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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Ten arguments for deleting your social media accounts right now
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-8551003954
Editora: Intrínseca
Na última década, o smartphone surgiu, feito sob medida para cada um de nós. Há quem use até mesmo smart-speakers na bancada da cozinha ou no painel do carro. Mas é por meio desses aparelhos que somos rastreados e avaliados constantemente, recebendo um feedback artificial e sendo moldados por algoritmos.
É uma verdadeira hipnose feita por pessoas que não vemos, com propósitos também desconhecidos. Com smartphones e algoritmos, somos animais de laboratório. Se você não lembra em quais links clicou nas últimas horas, seu smartphone e os algoritmos têm todas essas informações lá, muito bem armazenado. Eles sabem tudo sobre sua personalidade.
Por incrível que pareça, Jaron Lanier se declara otimista. Mesmo com argumentos que parecem catastróficos, ele deixa claro que o problema maior da internet é a distorção causada pelas grandes corporações, donas das redes sociais.
É bem possível que você já tenha terminado um dia usando as redes sociais exageradamente. O grande problema dessa forma instantânea de se comunicar é a capacidade de mudar comportamentos em massa.
Nossos pequenos smartphones são carregados para todos os lados e possuem muitas utilidades. Isso é inegável. Em compensação, é neles que os assuntos do momento viralizam e nos dão a sensação de que precisamos comentar sobre tudo para ficar por dentro dos assuntos. Não é uma rotina insana?
Esse argumento precisa de uma explicação rápida. Jaron Lanier deixa claro que você, pessoalmente, não está virando um completo imbecil. Mas muitas pessoas estão, inclusive familiares e amigos seus.
Não se ofenda, mas cada um de nós corre o sério risco de virar um babaca de tanto usar as redes sociais. Essa possibilidade precisa ser levada a sério. É uma questão estatística. Quanta gente amável você conhece que se transforma nas redes, inflamando-se de ódio e xingando desconhecidos em discussões polêmicas? E quantos outros fazem questão de fazer postagens diárias para demonstrar uma vida que não reflete a realidade?
Fique atento. Perceber que as redes sociais podem estar nos tornando babacas é muito assustador, mas é necessário.
O fim da verdade é um dos termos mais citados em tempos de redes sociais. A manipulação em prol de candidatos a cargos eletivos, por exemplo, é um dos temas mais comentados no debate público atual.
E não é por menos. A verdade é difícil de ser testada ou documentada nessa hiperconexão. Qualquer texto ou vídeo pode ser compartilhado infinitamente sem que uma contestação tenha o mesmo poder de alcance. É só pensar nos casos de notícias catastróficas compartilhadas em grupos, manipulando votos e a opinião pública.
É impossível parar o que tem cara de verdade para os mais ingênuos, mesmo que soe nítida mentira para os mais esclarecidos com a tecnologia.
Fora de contexto, tudo pode ser manipulado. Nas redes sociais, é permitido o uso de qualquer fala, texto ou vídeo, com edição bem-feita e um recorte malicioso, tirando de contexto falas naturais, mas que isoladas podem complicar os envolvidos num diálogo, numa interação. Essa ferramenta tem grande potencial para assassinato de reputações. Por que permanecer num ambiente que compactua com essa prática?
Passamos da metade dos argumentos para você deletar agora suas redes sociais. Cada vez mais, fica claro o quanto as redes podem tornar as pessoas sem sentido. Vamos perdendo a noção do que acontece com os outros, de diferentes maneiras.
Os algoritmos determinam o que vemos na linha do tempo, nos distanciando das postagens de amigos de infância e nos direcionando para polêmica com maior engajamento. Por outro lado, a distorção que impede um debate de qualidade nos permite vilanizar mesmo quem só se equivocou. Assim, criamos bolhas.
E os algoritmos aproveitam para despejar postagens propícias a propagandas em sua linha do tempo.
Existe um padrão nas redes sociais. Quanto mais ódio e infelicidade, maior o engajamento. Pesquisadores do Facebook já tornaram público que as pessoas estão mais propensas a compartilhar indignação e menos coisas boas.
Considerando a busca por mais publicidade, qual tipo de conteúdo você acha que chega com mais facilidade aos usuários? Resposta fácil: aquele relacionado à infelicidade manipulada.
Vivemos a era da economia dos bicos. Temos cada vez menos empregos seguros, dificultando qualquer planejamento financeiro a longo prazo. Mesmo depois de anos de trabalho, é raro atingir a tão sonhada estabilidade.
Até mesmo pessoas qualificadas, depois de tantos anos dedicando-se a uma profissão, passam aperto em países com a economia sólida como os Estados Unidos. E essa economia dos bicos ganha cada mais relevância nas redes sociais. Afinal, elas nos estimulam a comprar comida, pedir transporte ou fazer compras com um clique. Porque é bem simples, né? Mas para o trabalhador, não é o melhor para o sustento.
Nos últimos anos, vimos muitos países sofrendo retrocessos políticos inimagináveis. A corrosão da democracia era impensável até há pouco tempo. Brasil, Turquia, Áustria, Estados Unidos, Índia e outras democracias elegeram líderes de tendência autoritária, com campanhas baseadas no tribalismo das redes sociais.
Antes de elas existirem, pensava-se que as nações caminhavam para fortalecer a própria democracia, uma exigência do povo. Com o afastamento dos jovens da política, as redes sociais ocuparam esse espaço e fazem da verdade uma mera crença. O debate, então, torna-se impossível. As redes sociais estão corroendo por dentro a democracia.
E por que damos tanta atenção a quem destrói valores tão caros no campo político?
Os nove argumentos anteriores formam um padrão claro. As redes sociais minam a empatia, manipulam a visão, corroem a política e a economia, ultrapassam os limites da realidade, eliminam o contexto. O mundo lá fora não é mais o mesmo, virou refém das linhas do tempo clicadas nos smartphones.
Depois dessa exposição, abandonar as redes sociais ainda parece um ato radical para você?
E aí, já abandonou as redes? Jaron Lanier prova o quanto valores como a democracia, a política e até nossa percepção sobre a realidade foram manipulados sem que tirássemos os olhos do celular, curtindo e compartilhando conteúdo. Se queremos construir um futuro menos direcionado virtualmente, precisamos repensar o papel das redes sociais em nossas vidas.
Depois de entender como as redes sociais nos manipulam, complemente o aprendizado ouvindo o microbook Algoritmos para viver. Nele, você entende um pouco mais sobre o como nossas decisões vão cada vez mais sendo manipuladas de um jeito impossível de fugir.
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Jaron Lanier é uma das maiores referências no Vale do Silício e fez carreira trabalhando com realidade virtual. Com anos de trabalh... (Leia mais)
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